Olá gente! Espero que gostem deste singelo trabalho. Sejam bem-vindos!

Este trabalho (criação de um blog) faz parte de um curso de Especialização - Tecnologias em Educação.
Bibliotecas digitais para a escola e sua utilização

sábado, 28 de agosto de 2010

LEITURAS IMPORTANTES



                                             bve.cibec.inep.gov.br
A Biblioteca Virtual de Educação (BVE) é uma ferramenta de pesquisa de sítios educacionais, do Brasil e do exterior. É voltada a pesquisadores, estudiosos, professores, universitários, pós-graduandos e alunos de todas as séries escolares.
Dentro do site você encontra o prossiga.ibict.br/
O Prossiga, na área de C&T, fortalece a presença da informação brasileira na Rede atribuindo-lhe maior visibilidade e acessibilidade.
| Documentação
| Equipe
| Histórico
Brasília – Distrito Federal – Brasil
CEP: 70.070-914
§  Endereço: SAS Quadra 5 lote 6 Bloco H – Edifícil IBICT


Em Aberto – Em Educação – Ministério da Educação ( Olhar Arquivos)

Vol.22, Nº 82 (2009) – Educação de Jovens e Adultos – Maria Margarida Machado (Organizadora)
Vol.21, Nº 80 (2009) – Educação integral e tempo integral – Lúcia Velloso Maurício (Organizadora)
Vol.21, Nº 79 (2008) – Integração de mídias nos espaços de aprendizagem – Luís Paulo  Leopoldo Mercado (Organizador)
Vol. 13, Nº 60 (1993) – Educação Especial – Todos os textos.


RESENHAS

DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 3. ed. Curitiba: Criar, 2004. PDF
A educação no processo de globalização: algumas considerações sobre um debate atual e controverso (Wolfgang Mitter, tradução Clarissa Pedrosa da Costa Gomes). PDF
Ensino Público:  gratuito, em termos – cursos indiretos do ensino médio para os alunos das escolas públicas do Distrito Federal (Ailton Ferreira Cavalcante). PDF
Exclusão Social e fracasso escolar (Aldaíza Saposati). PDF
O uso das novas tecnologias na educação a distância e a aprendizagem construtivista (David Jonassen). PDF
Educação a distância usando tecnologia WWW (Dietrich Schiel, Mônica Giacomassi de M. Magalhães). PDF
Globalização – em direção a “um mundo só”? (Henrique Rattner). PDF
Habilidades básicas em leitura e escrita: uma esperiência com alfabetização de adultos (Maria Cristina Teixeira Bueno, Nívia Gordo). PDF
FERRETTI, Celso João, ZIBAS, Dagmar M. L., MADEIRA, FelíciaR., Maria Laura P. B. (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação – um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994 Marta S. Alves. PDF
Preparando-se para a vida: reflexões sobre escola e adolescência em grupos populares (Cláudia Fonseca). PDF
A análise de discurso do/no ensino: por novas práticas de linguagem na escola (Raquel Goulart Barreto). PDF
A história do fim do século em busca da escola (Sandra Pesavento). PDF
Fome de educação (Herbert de Souza). PDF

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quando o ser humano passou a registrar suas impressões e experiências, criou a primeira forma de transmitir conhecimento. A leitura pode ser feita através de imagens e textos, passando pelos sentimentos e sensações que adquirimos ao longo da nossa vida. As primeiras imagens, chamadas de rupestres, são a forma mais antiga de registro do ser humano. É fantástico ver as descobertas de arqueólogos, como são importantes para a evolução da nossa espécie! E quando suas descobertas vão parar nos livros, se eternizam e passam a ser acessíveis a todos.
Agora, na era digital, podemos tornar ainda mais prazerosa a viagem pelo mundo encantado dos livros. Livros mais interessantes, mais atualizados, mais instigantes e interativos. Interativos porque podem ser escritos por vários autores que participam de sua elaboração. Instigantes porque mexem com a nossa cabeça: Como pode uma coisa ser tão fascinante, cativante e envolvente, a ponto de nos prender na frente de uma máquina por horas a fio?!

domingo, 15 de agosto de 2010

Numa época em que o avanço tecnológico coloca à disposição do aprendizado engenhos sofisticados, é inadmissível que uma escola caminhe com propostas de leitura inócuas e/ou confunda biblioteca com “punhados de livros ali no canto”.

Entre os variados meios educativos encontra-se a biblioteca: recurso indispensável ao processo ensino-aprendizagem e formação do educando. “Pode-se afirmar que uma escola sem biblioteca não orientada para um trabalho escolar dinâmico torna-se um instrumento estático e improdutivo dentro desse contexto”. (AMATO E GARCIA, 1989, p.7).
Nota-se que a biblioteca inserida no processo educativo deverá servir de suporte a programas de educação, integrando-se à escola como parte dinamizadora de toda ação educacional. Os professores e bibliotecários deveriam reconhecer a importância das atividades a serem desenvolvidas e o quanto a biblioteca pode oferecer à clientela a que se destina, tanto na área educacional como cultural.
É evidente a necessidade de entrosamento entre professores, bibliotecários e/ou responsáveis para que se realize um trabalho de cooperação e participação, visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem. Não se pode alienar a biblioteca do processo educativo, sem prejuízo para todos os interessados: o professor, que perde um grande aliado em termos de apoio técnico-pedagógico; o bibliotecário e/ou responsável, que vê seus esforços se perderem no vácuo das “impossibilidades”; e principalmente os alunos, que deixam de ter um grande instrumento de auxílio nas tarefas escolares e enriquecimento cultural na ampliação de seus horizontes e na formação de uma visão crítica. (GARCIA, 1989, p.14). O espaço da biblioteca não pode se tornar um mero “enfeite” da escola...

Do texto: Biblioteca Escolar ao alcance das mãos – Jaqueline Cristiane Stavis, Marta Maria Guerra Koch & Vivian Ribeiro Drabik

O QUE É UMA BIBLIOTECA?

Quando falamos de biblioteca, qual é a primeira idéia que vem à sua cabeça?

Já que a nossa unidade é sobre a biblioteca e espaços de leitura, é fundamental definir o termo biblioteca. Veja como Ferreira (1986, p. 253) define no dicionário a palavra biblioteca:

1. Coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta.
2. Edifício ou recinto onde se instala essa coleção.
3. Estante ou outro móvel onde se guardam e/ou ordenam os livros.

É interessante você saber que não é à toa que a palavra biblioteca tem sua origem nos termos gregos biblíon (livro) e theka (caixa), significando o móvel ou lugar onde se guardam livros.
Foi no Egito que existiu, desde o século IV a.C., a mais célebre e grandiosa biblioteca da Antiguidade, a de Alexandria, que tinha como ambição reunir em um só lugar todo o conhecimento humano. Seu acervo era constituído de rolos de papiro manuscritos – aproximadamente 60 mil, contendo literatura grega, egípcia, assíria e babilônica.
No entanto, o conceito e as explicações para a palavra biblioteca vêm se transformando e se ajustando por meio da própria história das bibliotecas. Para Fonseca (1992, p. 60), um novo conceito “é o de biblioteca menos como coleção de livros e outros documentos, devidamente classificados e catalogados do que como assembléia de usuários da informação”. Isso quer dizer que as bibliotecas não devem ser vistas como simples depósitos de livros. Elas devem ter seu foco voltado para as pessoas no uso que essas fazem da informação oferecendo meios para que esta circule da forma mais dinâmica possível.

Do texto: Biblioteca Escolar
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/

BIBLIOTECAS VIRTUAIS CRESCEM NO BRASIL

Rapidez e facilidade na busca por informações fazem das bibliotecas virtuais, a cada dia, mais populares. Desde 1995, muitas iniciativas têm surgido no Brasil. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) existem, até o momento, 173 bibliotecas virtuais no país.
O Prossiga Brasil, por exemplo, projetado pelo CNPq, acaba de criar uma biblioteca voltada para a engenharia biomédica. Graças à essa e às muitas outras iniciativas que estão surgindo, é possível conseguir pela Internet não só informações das bibliotecas tradicionais, como dados bibliográficos e consultas a periódicos, mas também acesso a documentos multimídia e listas de discussão.
"Antigamente existiam muitos sites de bibliotecas virtuais sem acervo. Hoje, isso está mudando. Ao acessar esses sites, são encontrados conteúdos, textos integrais e bases de dados", diz Miguel Arellano, responsável pelo conteúdo do site do Grupo de Trabalho de Bibliotecas Virtuais, uma iniciativa do IBICT.
A tecnologia da informação está atingindo até instituições mais antigas. Um exemplo disso é a Biblioteca Virtual Nacional. Criada no segundo semestre de 1999, o site reúne 100 obras atualmente. Entre elas estão documentos da história do Brasil, romances, contos, poesias, teatros, dados sobre a vida e a obra de compositores do país, bem como as músicas on-line para os internautas. "Até o final deste ano, pretendemos reunir 500 obras. Nós começamos o projeto com o objetivo de preservar a cultura e facilitar o acesso dos interessados às publicações", explica Adriana Balleste, assessora da direção da Biblioteca Nacional.
Segundo a responsável pelo conteúdo da Biblioteca de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo (USP), Maria Luiza Marcilio, as bibliotecas virtuais são instrumentos de maior relevância para um país da dimensão do Brasil, que é carente de boas bibliotecas tradicionais.
Essa biblioteca foi criada em 1998 e já recebeu a visita de 50 mil pessoas interessadas em consultar, na íntegra e em português, documentos internacionais de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para criar uma biblioteca virtual é preciso contar com a ajuda de um webmaster. Além disso, é fundamental a participação de um outro profissional que conheça bem a área a que a biblioteca virtual pretende se dirigir. Só assim será possível selecionar um bom material e mantê-lo atualizado. O equipamento utilizado é basicamente computador e linha de telefone. É necessário também um software específico, que pode ser público, ou seja, gratuito, ou privado. Entre os programas gratuitos estão Greenstone, Kea, MG e Phrasier.



“Revista o Terceiro Setor”